No compasso do nosso dia a dia em que estamos tão empenhados em adquirir o material, por vezes esquecemo-nos de alimentar o mais essencial, nosso espírito.
Devemos acrescentar ao rol de nossas tarefas o hábito da oração, da meditação, ainda que sucinta.
Como seres espirituais, somos o que pensamos e o nosso pensamento é vibração, envio e recepção de fluxos mentais, ou seja, sintonia e devemos considerar também que vivemos em inúmeras faixas vibratórias e estaremos sempre sintonizados com aquelas que mais nos afinizamos. Desta forma ao elevarmos o nosso nível vibratório, passaremos a ficar, conseqüentemente, mais tempo em harmonia com espíritos mais evoluídos, desta forma estaremos higienizando o nosso campo espiritual, evitando em nós a proliferação do mal.
O Mestre nos ensinou que “tudo o que pedirdes com fé, em oração, vós o recebereis” revelou-nos desta forma que o ato de orar é algo muito profundo do que se pode observar à primeira vista, não obstante sabermos que a oração não muda os desígnios de Deus, mas proporciona-nos uma visão mais clara de como devemos agir, bem como forças para vencermos as dificuldades.
De uma forma “didática” podemos conceber a oração em três formas: louvar, pedir e agradecer.
Louvar é enaltecer os desígnios de Deus sobre todas as coisas, aceitando-o como ser supremo, causa primária de tudo o que existe, bendizendo-lhe o nome.
Pedir é recorrer ao Pai em busca de luz, equilíbrio, forças, paciência, discernimento e coragem para lutar contra as forças do mal; enfim, tudo, desde que não se contrarie a lei de amor que rege e sustenta a harmonia universal.
Agradecer é reconhecer as inúmeras bênçãos recebidas, ainda que em diferentes graus de entendimento e aceitação: a alegria, a fé, a bênção do trabalho, a oportunidade de servir, a esperança, a família, os amigos, a dádiva da vida.
Criemos desta forma o saudável costume de orar sem convencionalismos e sem fórmulas ritualísticas, pois a verdadeira adoração é a do coração, aquela que parte do homem e se dirige diretamente ao Pai, o que nos proporcionará um bem-estar incalculável já que nos aproximaremos ainda mais do Criador.
Por derradeiro, não devemos esquecer que ao oramos devemos confiar plenamente no Pai, pois o próprio Jesus nos ensinou que fosse feita a vontade do Pai e não a nossa.
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